Com as medalhas desta segunda-feira (30/08), o Brasil chegou a marca de 99 medalhas de ouro nas paralimpíadas, o centésimo ouro não veio por muito pouco. Com duas medalhas de ouro e três de prata, o Brasil voltou à sexta posição na classificação geral do evento.
segunda-feira 30 de agosto de 2021 | Edição do dia
Beth Gomes, medalhista de ouro no lançamento de disco F53 Foto: Wander Roberto /CPB @wander_imagem
Começando o dia com medalha de ouro para o atual recordista mundial, Claudiney Batista de 42 anos confirmou seu favoritismo ao lançar o disco a 45,59m no lançamento de disco F56, o que marcou o novo novo recorde paralímpico. No lançamento de disco F53 quem brilhou foi Beth Gomes, levando o ouro e quebrando duas vezes o recorde mundial, estabelecendo a nova melhor marca em 17,62m.
Ainda no atletismo, Vinicius Rodrigues conquistou a medalha de prata nos 100m T63, Alessandro Rodrigo conquistou a prata no arremesso de peso classe F11, para deficientes visuais, com sua melhor marca na temporada. Infelizmente o dia não foi tão bom para Júlio César Agrimpo nos 1.500m T11 masculino, para competidores com grau máximo de deficiência visual, o brasileiro que era auxiliado pelo guia Lutimar Paes chocou-se com o queniano David Korir, que guiava o compatriota Erick Kiptoo Sang e acabou desclassificado.
O Brasil que passou em branco pela primeira vez nas piscinas de Tóquio, conquistou vaga para para as semifinais no futebol de 5 e vai em busca do pentacampeonato paralímpico. Bruna Alexandre também conquistou medalha de prata no tênis de mesa classe T10, para atletas andantes.
Enquanto isso, a seleção brasileira de goalball goleou o Egito, atual campeão africano, por 11 a 1 e garantiu sua vaga nas quartas de final em Tóquio. No vôlei sentado, o Brasil não conseguiu repetir seu resultado de estreia e perdeu para o Irã, em rodada válida pela segunda rodada do Grupo B. No hipismo adestramento estilo livre, Rodolpho Riskalla não conseguiu voltar ao pódio e com a de 73.895 ficou em quinto lugar.
