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BOLSONARO NO RS | Bolsonaro participa de motociata com apoiadores no RS

Buscando uma demonstração de forças frente à crise política instaurada no governo, Bolsonaro chamou ato, que começa em Porto Alegre e deve passar pelas cidades da Região Metropolitana.

sábado 10 de julho de 2021 | Edição do dia

Foto: Alan Santos/PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a Porto Alegre na manhã deste sábado (10). Assim que chegou à Capital, Bolsonaro se reuniu com apoiadores e seguiu para uma motociata.

Os apoiadores chegaram ao local perto das 7h para a concentração. Políticos gaúchos reacionários participam do ato: o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni (DEM), o senador Luis Carlos Heinze (PP), o deputado estadual Ten. Cel. Zucco (PSL) e o deputado federal Bibo Nunes (PSL).

É a primeira vez no ano que Bolsonaro visita o Rio Grande do Sul. Ele chega ao estado em meio a crises no governo provocadas pela CPI da Covid, cuja função é fazer sangrar o máximo possível Bolsonaro, buscando capitalizar sua influência para um candidato da chamada “terceira via”, que nada mais é do que alguém da direita tradicional, e à queda de popularidade nas pesquisas, além dos atos nacionais que ocuparam as ruas de diversas cidades pelo país, representando uma importante mudança conjuntural com a retomada da classe trabalhadora e da juventude às ruas. Não à toa, levantamento do Datafolha divulgado na quinta-feira (8) mostrou que a rejeição a Bolsonaro chegou a 51%, o recorde desde o início do mandato, em janeiro de 2019.

Antes de embarcar rumo a Porto Alegre, ainda em Bento Gonçalves, Bolsonaro fez críticas à CPI da Covid durante entrevista à Rádio Gaúcha, e reafirmou que não vai responder à carta protocolada no Palácio do Planalto pelos senadores. O documento pede que ele informe se fez referência ao líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), que foi apontado como responsável pelo escândalo de superfaturamento das vacinas indianas, em conversa sobre compra suspeita de vacinas pelo governo.

"Não vou responder, não tenho obrigação de responder. Ainda mais carta pra bandido, três bandidos. Eu vou responder pra ladrões, bandidos? Não vou responder", afirma Bolsonaro.

O presidente se refere aos políticos Renan Calheiros (MDB), Omar Aziz (PSD) e Randolfe Rodrigues (Rede), todos golpistas e, assim como o Bolsonaro e toda a sua corja, inimigos declarados da classe trabalhadora.




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