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ESTUPROS NA ÁFRICA CENTRAL
Militares franceses são investigados por abuso sexual de crianças na África
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O Ministério da Defesa da França informou nesta quarta-feira que investiga supostos crimes sexuais contra menores de idade, cometidos por militares no país designados para atuar na República Centro-Africana.

A confirmação aconteceu depois que a imprensa publicou que a promotoria francesa abriu inquérito sobre o caso em julho de 2014.

De acordo com o Ministério da Defesa, as investigações foram desencadeadas por "testemunhos de crianças centro-africanas, que acusavam a militares franceses da operação Sangaris por agressões sexuais".

Os depoimentos foram reunidos por funcionários da ONU e da Unicef. Os crimes teriam acontecido no aeroporto de M’Poko, entre dezembro de 2013 e junho de 2014.

Considerando os fatos extremamente graves, o Ministério da Defesa garantiu ter tomado "todas as medidas necessárias para que se possa estabelecer o mais rapidamente possível a verdade e as eventuais responsabilidades penais".

"Se forem confirmadas as acusações, (o Ministério) vigiará para que se apliquem as sanções mais firmes contra os responsáveis pelo que seria um atentado intolerável contra os valores de um soldado", diz o comunicado da pasta.

A França enviou força militar para República Centro-Africana no fim de 2013, com o agravamento da situação do país, depois que quatro facções rebeldes muçulmanas pegaram em armas para tentar derrubar o presidente François Bozizé. Foram cerca de 2.000 soldados enviados, que começaram a ser retirados este ano.

Mais uma vez, estamos diante de uma ocupação dita “de paz”, mas que protagoniza situações de extrema violência e opressão contra uma população negra e pobre. A mesma realidade da maioria das ex-colônias africanas, que seguem sob julgo imperialista inclusive no campo militar, mesmo que as intervenções são sempre disfarçadas como “missões de paz. Situação similar vive o Haiti, na América Central, um país negro sistematicamente espoliado por anos. Atualmente o Haiti segue ocupado por tropas da ONU, dirigidas pelo Brasil, desde o governo Lula e que continuaram no governo Dilma. Também lá são recorrentes as denúncias de violência, e abuso contra a população, especialmente as mulheres.

EFE/Esquerda Diário

 
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