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Educação SP
"Não pagamos nossas contas com amor" afirma Maíra Machado respondendo fala de Tarcísio
Redação

É assunto nacional entre educadores a fala de Tarcísio de Freitas (Republicanos). O governador de São Paulo debocha na maior cara de pau de milhares de profissionais que deixou sem salário, as professoras(es) temporárias da categoria O. Em sua maior parte mulheres, mães de família que por uma mudança de regras na atribuição de aulas estão ainda sem escola e sem salário. Já é um absurdo esse desligamento no final de ano de metade dos 216 mil docentes que são temporários.

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A declaração de Tarcísio de Freitas na manhã da terça-feira (20) gerou indignação e comentários por todo o país entre educadores. Ele afirmou: "A gente sabe que os professores não têm a melhor estrutura nem os melhores salários, mas eles têm muito amor. (...)". Maíra Machado, coordenadora da subsede da Apeoesp de Santo André postou em suas redes sociais que é um escárnio, "não pagamos nossas contas com amor".

A educação do Estado de São Paulo não funciona sem os trabalhadores da categoria O, muitos alunos estão ainda sem aula no início do ano letivo porque a mudança nas regras para a atribuição de aulas gerou um caos. O secretario da educação, Renato Feder, segue dizendo à imprensa que o problema será solucionado em breve, na semana passada seria resolvido até sexta (16), nessa semana o prazo foi até quinta (22) e segue. Depois de dez anos sem realizar concurso a SEDUC realizou um com 15mil vagas a serem efetivadas apenas em 2025, porém os professores aprovados neste concurso teriam prioridade na atribuição de aulas. Até então o critério era tempo de serviço. Este concurso teve diversos erros nas provas e nas correções, além de exigir uma vídeo aula, o que eliminou arbitrariamente milhares de professores. Um concurso fake para manter a categoria dividida entre efetivos e contratados sem direitos.

É preciso batalhar em cada escola por fomentar o debate pela efetivação de todos os professores da rede sem a necessidade de concurso, pois garantir o mesmo direito para todos, já que o trabalho é o mesmo, sem categorias e distinções, é fortalecer a nossa luta. Uma só categoria para golpear Tarcísio com força e exigir educação pública de qualidade com valorização dos profissionais.

 
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