No sábado, 13 de janeiro, milhares responderam ao chamado de organizações de solidariedade à Palestina e foram às ruas. São 100 dias do ataque à Gaza e, recentemente, Estados Unidos e Inglaterra bombardearam o Iêmem. As principais consignas foram pelo cessar-fogo, contra a intervenção militar e a política de limpeza étnica. As manifestações ocorreram nos Estados Unidos, Ásia, Oriente Médio, América Latina e Europa, com destaque para Alemanha, onde a polícia reprimiu violentamente o ato em memória de Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht.
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Londres. Créditos: +972 Magazine
Em Londres, estima-se que cerca de 100.000 pessoas de diversos setores trabalhistas, da juventude e estudantis se mobilizaram, marchando por toda a cidade até o parlamento, gritando: "Abaixo o genocídio, Palestina livre, basta de ocupação!". Organizações políticas e sociais, como o Socialist Party, SWP, Campaign Solidarity with Palestine, Stop the War Coalition, Socialist Worker, Fórum Palestina no Reino Unido, Associação Muçulmana da Grã-Bretanha, Voz Judaica para o Trabalho, Judeus pela Justiça para a Palestina, Judeus do Reino Unido contra a ocupação, University of Brighton, entre outras dezenas de organizações, participaram do protesto.
Na França, onde o governo tenta passar uma lei racista para reprimir imigrantes, milhares foram às ruas em diversas cidades.
Em Washington, capital dos Estados Unidos, milhares exigiram o fim do envio de dinheiro e armas à Israel
Em Nova York, os protestos tomaram a Times Square
Na Indonesia, a capital assistiu um grande protesto
Na Capital do Iêmen, recentemente bombardeado pelos Estados Unidos e pela Inglaterra, uma multidão tomou as ruas
Em Karachi, no Paquistão, dezenas de milhares foram às ruas
Na Alemanha, as manifestações ocorreram também no ato em memória aos revolucionários alemães Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht. o bloco em solidariedade à Palestina foi brutalmente reprimido, com 15 pessoas tendo sido hospitalizadas, sendo 10 com com feridas graves
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