Devido aos incêndios florestais que estão ocorrendo no estado do Amapá e Pará, criou-se uma camada cinza que acoberta a região metropolitana do Amapá, especificamente o Macapá. O material presente nesta camada provoca sérios problemas pulmonares, especialmente para aqueles que já possuem algum problema respiratório. Nesse sentido, o governo do estado decretou estado de emergência, solicitando que a população utilize máscaras N95 que bloqueiam o acesso da fumaça em seus aparelhos respiratórios.

De acordo com o instituto nacional de pesquisas espaciais (INPE) a quantidade de queimadas no Amapá do início do ano de 2023 até a primeira quinzena de novembro são as maiores desde 1995, totalizando até agora 2156 focos de incêndio.

Além disso, confere-se períodos extensos de seca que assolam o estado há 1 mês, por causa das mudanças climáticas, tendo uma temperatura acima de 37°C com sensação térmica maior que 40°C.

As mudanças climáticas que estão afetando todo o globo terrestre, as queimadas e os períodos de estiagem são elementos provenientes de dois fatores, o capitalismo e o agronegócio. Para enfrentá-los, não confiamos no governo lula-alckmin que potencializa o agronegócio por meio da pl 1459/2022, além de utilizar os direitos dos povos indígenas como moeda de troca para aprovar a reforma tributária. Confiamos, portanto, na força da auto-organização da classe trabalhadora junto aos povos indígenas os quais têm suas terras afetadas pela crise ambiental.