Após os dois primeiros dias de congresso marcados por um lado pelas expressões de burocratismo com as manobras vindas da Chapa 1, mas, por outro, pela demonstração de potencial para a reconstrução de uma forte oposição a partir dos setores que vem construindo a Oposição Unificada Combativa - saiba mais sobre cada dia aqui e aqui -, o terceiro dia manteve o tom de enfrentamento contra qualquer tentativa de silenciamento dos professores que não apenas estão denunciando a falta de democracia na APEOESP, mas também como isso está a serviço de manter o sindicato subordinado aos interesses do governo Lula-Alckmin, que não vai desfazer nenhuma política de ataque à educação e aos trabalhadores que foram aprovados tanto no governo Bolsonaro como no governo golpista anterior, de Michel Temer.
Diante dessa plenária final marcada por grandes tensionamentos, do lado de lá o Fórum consumou sua integração total à burocracia de Bebel, mostrando a completa submissão das organizações do PSOL, que atuam no chamado “Fórum das Oposições”, à burocracia de Bebel Noronha (PT).
Acesse aqui: Plenária final: Fórum-PSOL consuma sua integração total à burocracia de Bebel.
Confira abaixo as diversas batalhas travadas pelas professoras e professores do Movimento Nossa Classe Educação e da Oposição Unificada e Combativa para buscar aprova as profundas ideias que foram defendidas e aprovadas nos GTs:
O tema central dos combates dados principalmente pelo Movimento Nossa Classe Educação, foi a crítica à política de conciliações da direção do sindicato e a exigências a um plano de lutas real pela imediata revogação integral do Novo Ensino Médio.
Acesse aqui: Professora Maíra, do movimento Nossa Classe e coordenadora da subsede de Santo André, exige que APEOESP organize um plano de lutas contra o NEM.
Essa plenária final também foi palco de diversos ataques machistas e racistas, na tentativa de calar as professoras que se enfrentavam com a burocracia da Chapa 1, o que foi veementemente repudiado pela nossa corrente, conforme mostra a denúncia abaixo:
O Congresso teve seu fim e, apesar da burocracia de Bebel ter se recusado, com ajuda do Fórum-PSOL, a sair desse congresso com um plano de lutas para ser construído no chão das escolas, com independência dos governos, foi dado ali um importante passo rumo a reconstrução de uma forte Oposição que se enfrente com a burocracia da direção, pela democracia no sindicato e pela construção de um plano de lutas real, a partir das bases, capaz de se enfrentar e derrotar todos os ataques de Feder, Tarcísio e, inclusive, os do governo Lula-Alckmin à educação e à classe trabalhadora.
Veja tamém: Termina o Congresso da APEOESP - um passo em direção à reconstrução da oposição
|