Enquanto a farra rolava solta com os pastores do MEC regado a propinas, inclusive pagas em ouro, Bolsonaro seguia sua política de ataque e intervenção nas universidades federais.
O fato é que são inúmeras universidades funcionando de forma bastante precária, com um orçamento encantadíssimo correndo o risco de fechar. Sem contar as centenas de milhares de estudantes que tiveram seus auxílios e bolsas cortados, seja de permanência estudantil ou de pesquisa.
O reitor da UFRPE anunciou que irá ao MEC solicitar uma recomposição orçamentária, porque não irão ter recursos para pagar água, energia e os trabalhadores terceirizados.
É necessário barrar esses ataques feitos pelo governo Bolsonaro através da mais ampla mobilização pela base dos estudantes, através de assembleias estudantis e que a UNE se coloque em defesa desses interesses, também convocando assembleias em diretórios e centros acadêmicos que dirigem. É preciso também que a reitoria abra imediatamente os livros de conta da universidade para que o conjunto dos estudantes e trabalhadores reconheçam a real situação que a UFRPE se encontra, para garantir que nenhum corte recaia sobre os estudantes e trabalhadores da universidade. Além disso, deve-se batalhar pela efetivação das trabalhadoras terceirizadas sem a necessidade de concurso público.
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