O time feminino do Corinthians chega a sua terceira final de Libertadores, depois de ser campeão em 2017 e 2019, para enfrentar o Santa Fé, da Colômbia, que nunca ganhou a competição. As semifinais ficaram marcadas pela goleada das corinthianas, mas também por um caso de racismo contra uma jogadora.
|
As jogadoras Grazi e Jheniffer comemoram gol protestando contra o racismo. (Foto: Norberto Duarte/AFP)
A final ocorrerá no domingo (21/11), as 20h, em Montevidéu, no Uruguai. O Corinthians, atual campeão brasileiro, tem 100% de aproveitamento na competição, enfrentará o Santa Fé, que também está invicto. A disputa pelo terceiro lugar será entre a Ferroviária de Araraquara, atual campeã, e o Nacional (URU).
Nas seminifinais, Santa Fé e Ferroviária empataram em 1 a 1, com vitória das colombianas nos pênaltis por 4x2. Já o Corinthians bateu o Nacional por 8 a 0, em partida marcada por um caso de racismo.
Após a marcação de um pênalti, no segundo tempo, uma jogadora uruguaia chamou a atacante Adriana de "macaca". Após o ocorrido, as jogadoras corinthianas passaram a comemorar os gols com o punho erguido, em um gesto anti-racista.
Caso ganhe o título, o Corinthians irá igualar o São José como maior campeão da Libertadores feminina, com 3 títulos.
|