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Pré-candidatura reacionária
Moro se filia ao Podemos e faz discurso em Brasília recheado de mentiras e demagogia barata
Redação

O ex-ministro da justiça de Bolsonaro e ex-juiz protagonista da operação Lava Jato Sérgio Moro, após formalmente se filiar ao reacionário Podemos nesta quarta-feira (10/11), realizou um discurso bastante mentiroso e demagógico em evento realizado em Brasília, claramente visando as eleições em 2022.

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foto: Reprodução/Redes Sociais

Moro ainda não diz se vai disputar a presidência, mas o próprio Podemos já o anuncia como ’futuro presidente da república’.

Veja também: Figura grotesca e golpista, Moro dialoga com MBL e nomes ligados a Huck pensando em 2022

O Podemos, pertencente ao centrão e base de Bolsonaro, é um partido oriundo do reacionário PTN, ex-sigla do Collor. Esse partido, que cresceu nos últimos anos sob o discurso lava-jatista, abriga negacionistas do naipe do Eduardo Girão, senador defensor dos crimes mais bárbaros do bolsonarismo. Moro retorna ao Brasil para adentrar um partido fisiológico, que abriga negacionistas, e que é aliado número 1 do bolsonarismo na aplicação de reformas neoliberais e ataques contra a classe trabalhadora.

Veja mais: Veja alguns dos absurdos e mentiras mais odiosas ditos por Moro em seu discurso visando 2022

Também participaram do evento figuras reacionárias e golpistas, como o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, os senadores Jorge Kajuru (Podemos-GO) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE), os deputados federais Joice Hasselmann (PSDB-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP), além de prefeitos e deputados estaduais.

Moro na verdade já está na política desde 2016, ano desde o qual foi sendo um dos personagens do regime do golpe e um dos responsáveis por abrir caminho a uma série de ataques à classe trabalhadora e ao povo pobre, com as reformas, os cortes e privatizações, tendo atuado de forma claramente parcial na prisão de Lula, como já estava claro durante os julgamentos, e que ficou mais claro ainda com o vazamento de conversas do ex-juiz com acusadores pelo The Intercept, manipulando as eleições de 2018 e abrindo caminho à presidência do reacionário e genocida Bolsonaro, ao qual, cinicamente, o próprio "imparcial" Moro foi ministro, onde fez vista grossa aos escândalos de corrupção de Bolsonaro e sua família.

Desde o golpe institucional em 2016, foram descarregados uma série de ataques brutais contra a classe trabalhadora: a reforma trabalhista, a lei de terceirização irrestrita e o Teto de Gastos são grandes exemplos. O governo Bolsonaro deu continuidade a esse programa ajustador, com a reforma da previdência em 2019 e uma série de privatizações na Petrobrás e na infraestrutura.

As consequências dos ataques capitalistas durante a pandemia foram o desemprego crônico, a inflação, as milhares de mortes e a fome. A resposta a isso são mais privatizações e reformas que, de modo geral, miram nas condições de trabalho e precarizam os serviços públicos - como é a privatização da Cedae, Eletrobras e Correios, assim como a reforma Administrativa - piorando as condições de vida dos trabalhadores, em especial dos mais pobres.

Moro é um dos responsáveis por esses ataques brutais e por todas essas mazelas que a classe trabalhadora e o povo pobre vem sofrendo no Brasil, justamente porque, como falamos, ele atuou de forma completamente parcial na Lava-Jato, junto com Dallagnol e cia, não querendo "melindrar" os golpistas, mostrando como a Lava-Jato apenas queria abrir o caminho para realizar ataques ainda mais brutais que o PT já vinha realizando, mas que não eram suficientes para satisfazer os interesses dos capitalistas.

Veja mais: Após golpe, prisão de Lula e vitória de Bolsonaro, Lava-Jato lança Dallagnol na política

 
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