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SUSPEITA DE CORRUPÇÃO
Após delação de Cabral, PF pede inquérito para investigar Ministro do STF, Dias Toffoli
Redação

Pela primeira vez na história, a Polícia Federal pede ao STF que se abra um inquérito envolvendo um ministro da própria corte. Pedido é feito em base à delação premiada do ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, que afirmou que Toffoli teria recebido R$ 4 milhões para favorecer dois prefeitos fluminenses em processos no TSE.

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Foto: Adriano Machado / Reuters

Pedido é feito em base à delação premiada do ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, que afirmou que Toffoli teria recebido R$ 4 milhões para favorecer dois prefeitos fluminenses em processos no TSE.

Toffoli foi ministro do TSE de 2012 a 2016, sendo que nos últimos dois anos ele figurou como presidente. O ministro também nega ter recebido qualquer valor ilegal e disse desconhecer os fatos mencionados pelo ex-governador.

Segundo Cabral, os repasses foram organizados por Hudson Braga, ex-secretário de obras do estado, e teriam envolvido o escritório de advocacia da esposa de Toffoli, Roberta Rangel.

Condenado a mais de 300 anos de prisão por vários crimes diferentes, sua delação foi homologada por Fachin em 2020. A partir dela, foram feitos pedidos de uma série de inquéritos envolvendo ministros do STJ, do TCU e de diferentes políticos. O presidente do STF na época, o próprio Toffoli, recebeu os pedidos de inquérito e os desconsiderou meses após sair da presidência.

Tais pedidos de inquérito são parte da ofensiva de Bolsonaro, que comanda a Polícia Federal de perto, contra seus adversários no STF. São disputas entre duas alas desse regime apodrecido do qual tanto a PF e o bolsonarismo quanto o próprio STF fazem parte.

 
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