Na tarde deste sábado (19), no contexto da forte continuidade dos protestos, Sebastián Piñera, presidente chileno, teve que anunciar um retrocesso no polêmico aumento da passagem do metrô.
A medida havia desatado uma verdadeira rebelião da juventude que começava a se extender para amplos setores da sociedade chilena. Isso se expressou no desafio do estado de emergencia declarado pelo governo nacional para este sábado.
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Apesar do retrocesso, o governo decidiu manter a militarização. O Chefe do Exército já anunciou o estabelecimento de um toque de recolher a partir das 22h em diversos setores de Santiago.
A declaração do estado de emergencia levou a uma forte resposta por parte de amplos setores da população. Durante a noite de sexta-feira surgiram os panelaços. Neste sábado, continuando a jornada, surgiram as mobilizações e enfrentamentos nas ruas, desafiando a militarização.
Na noite deste sábado continuam os panelaços. É evidente o rechaço ao toque de recolher entre amplos setores da população. Desde a esquerda, se desenvolve uma exigência às centrais sindicais para que convoquem uma greve geral até tirarem os militares.
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