(À esquerda, Márcio França, PSB, vice-governador de São Paulo, ao lado do governador Geraldo Alckmin, PSDB, à direita)

Ele teria recebido o apoio de pequenos e médios partidos, segundo o Valor Econômico, como PR, Solidariedade e Pros.

Na articulação de mais alianças, com probabilidade de apoio do PPS, PV e Podemos, a disputa de França (PSB) tende a ganhar o apoio também do PCdoB, o que prejudicará a candidatura do ex-prefeito e ex-ministro Luiz Marinho (PT), que ainda não anunciou nenhuma aliança.

A aposta de França em pequenos e médios partidos deve servir para a viabilidade de sua candidatura, além de ganhar mais espaço de tempo na TV. Quando recebeu o apoio do Solidariedade, afirmou que não precisaria de “todos, dos maiores, dos mais famosos. Precisamos dos que acreditam, dos que têm fé. Dos que estão do lado correto”. Além de dizer que é amigo de líderes do PCdoB e que é apoiado pela maioria dos dirigentes do partido.

O deputado federal Orlando Silva, atual presidente estadual do PCdoB, ainda está avaliando o apoio, mas diz que “Márcio França é um bom político, hábil, com grande capacidade de articulação. Quando deputado federal, foi grande parceiro de nossa bancada. Ele é do PSB, partido que tem laços históricos com o PCdoB”.

Numa nítida tentativa de garantir um espaço na gestão capitalista do governo do estado de São Paulo, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) mostra que está do lado oposto dos trabalhadores (assim como fez historicamente o stalinismo) e que está disposto, como pode-se ver por toda sua trajetória de acordões e traição nos sindicatos que dirige pela CTB, a fechar com o PSB. Este que é o partido do prefeito de Campinas, Jonas Donizette, grande aplicador do tarifaço de impostos e do preço da passagem de ônibus e ladrão de verba do hospital público do Ouro Verde, e aliado direto de vice-presidente da Frente Nacional de Prefeitos, capitaneada por João Dória.