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RIO DE JANEIRO
Crivella corta subsídio e casa do Jongo da Serrinha é fechada
Redação
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A Casa do Jongo, sede do Jongo da Serrinha, em Madureira, anunciou que fechou as portas por tempo indeterminado devido o espaço ter deixado de receber investimento da prefeitura.

A prefeitura do Rio e a Secretaria Municipal de Cultura (SMC) interromperam, em outubro, sua política de patrocínio de um dos mais importantes patrimônios imateriais da cidade, o Jongo da Serrinha — tombado em 2005 pelo Iphan por seu trabalho de 50 anos dedicados à preservação do jongo como Patrimônio Imaterial do Sudeste.

Desde a sua consolidação como ONG, em 2000, a Associação Grupo Cultural Jongo da Serrinha teve diferentes vínculos com a prefeitura, mas neste ano os repasses foram cancelados após 17 anos.

"Esse é o último núcleo de jongo da cidade. Essa Casa é uma referência da cultura negra, um patrimônio imaterial vivo. A prefeitura fala em investir no Museu da Escravidão e Liberdade, mas essa importância não se dá na prática", disse Dyonne Boy, diretora da Casa do Jongo.

Segundo Dyonne Boy, a ultima tentativa de acordo, no valor de R$400 mil, foi negada pela SMC através de um e-mail enviado à ONG em outubro do ano passado.

"Tentamos diferentes reuniões com a secretária (Nilcemar Nogueira), mas nunca fomos recebidos por ela. Tivemos uma reunião com uma assessora, em março, enviamos documentos e, oito meses depois, recebemos um e-mail, em que nos disseram que não tinham verba", conta Dyonne Boy.

O desmonte da cultura e da arte no Rio vem sendo aplicado desde o antigo prefeito Eduardo Paes, quando este deixou de repassar a verba de R$ 25 milhões para mais de 200 projetos contemplados por editais de cultura da cidade. Calote estes que seguiu na gestão de Crivella, como pode ser visto aqui.

Estas medidas são parte da política do prefeito Crivella em primeiro lugar por intolerância religiosa racista do mesmo, que vem praticando uma perseguição sobre as manifestações culturais e artísticas de origem africana, dentre elas até o próprio Carnaval, e quer esconder a cultura do Rio, substituindo ela pelos seus dogmas religiosos.

 
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