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Rejeição a Temer se mantém, e população desacredita da recuperação econômica
Redação

Rejeição de Temer se mantém próxima a o mesmo patamar (71%), mas o discurso otimista do governo contrasta com os dados obtidos pela pesquisa Datafolha. Maioria da população acredita que a situação da economia se manterá ou terá piora (69%), assim como a maioria opina que a inflação tende a piorar (60%). E a elevação do número de pessoas que consideram que a ameaça de perder o emprego como seu maior medo (31%), é sintomática da entrada em vigor da Reforma Trabalhista.

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Segundo recente pesquisa Datafolha divulgada, a rejeição ao governo Temer manteve-se no mesmo patamar, considerando a margem de erro da pesquisa. Em setembro quando atingiu uma rejeição de 73%, o presidente alcançou o recorde no histórico de registro do índice. De lá para cá, sua rejeição caiu para 71%, leve oscilação considerando a margem de erro de 2%.

Entretanto, outros dados da pesquisa chamam a atenção. Recentemente o governo vem tentando emplacar um discurso otimista de retomada do crescimento. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, comemorou os baixos índices de inflação e a criação de 80 mil postos de trabalho em outubro- em quase sua totalidade vagas informais e precárias.

Porém, segundo a pesquisa efetuada, a percepção da população é bastante diferente. Quanto a inflação, 60% dos ouvidos acreditam que ela tende a piorar, contra 56% registrado em setembro. Aqueles que acham que o o indicador se manterá são 24% (contra 27% no mês anterior), e que o índice cairá os mesmo 11%.

Quanto ao emprego os resultado são ainda mais interessantes. Dos entrevistados, 50% acreditam que o indicador tende a piorar, enquanto o resultado anterior foi de 53%. A leve diminuição no resultado, se deve a pequena abertura de vagas. Mas o dado seguinte é mais interessante, subiu a quantidade de pessoas que consideram que a ameaça de perder o emprego é seu maior medo, de 26% para 31%. Os que não se sentem afetados oscilaram de 41% para 42%.

Outro dado interessante é o da perspectiva da melhora do poder de compra da população: somente 19% acredita que haverá melhora no seu poder de compra, o resultado anterior foi de 25%. A sensação de que a economia ficará como está nos próximos seis meses ocorre para 37%, enquanto 32% esperam piora, e 27%, melhoria.

Os resultados dos dados demonstram a discrepância entre a percepção dos economistas do planalto, e a realidade sensível da população, que se obteve alguma atividade remunerada, desde a reforma trabalhista, não tem a mesma perspectiva de mantê-la ou de conseguir prosperar. Os novos postos de trabalho abertos estão cada vez mais precários e, por isso, a população cada vez mais pessimista.

 
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