quinta-feira 14 de dezembro de 2017 | Edição do dia
(Foto: Adriano Sobral)
Neste domingo (11), uma pintura em um prédio público que questionaria o espaço da mulher e seu papel na sociedade, foi censurada. Resultado de um acordo machista entre o tribunal de justiça e a secretaria de cultura de Sorocaba.
A artista Carioca Panmela Castro, na obra “Femme maison” que fez parte da 2ª edição do Frestas – Trienal de Artes do Sesc Sorocaba que chegou ao fim no dia 3 de dezembro - traz o rosto de duas mulheres entrelaçados.
(Foto: Rony Queiroz/Gazeta de Votorantim)
O vereador pastor Luis Santos, principal responsável pela censura à obraa, que chamou de “extremo mau gosto”, protocolou um requerimento solicitando a imediata remoção da pintura, já que entre os rostos de duas mulheres aparecia uma vagina.
Em seus muitos comentários conservadores e machistas, o vereador, ao saber sobre o esboço apresentado, solicitou o arquivamento do pedido e solicitou que a artista se retratasse fazendo o desenho original.