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8M | Venha marchar com o bloco do Polo Socialista Revolucionário no 8M em São Paulo

Neste 8M em São Paulo, faça parte do bloco do Polo Socialista Revolucionário (PSR). Veja abaixo, chamado de Marcela Azevedo do Movimento Mulheres em Luta e Fernanda Peluci do Pão e Rosas, ambas do PSR, convidando todas e todos a estarem nas ruas nesse dia histórico de luta das mulheres.

quinta-feira 24 de fevereiro de 2022 | Edição do dia

“As mulheres trabalhadoras tem dado exemplo em várias partes do mundo no enfrentamento a governos reacionários, ditatoriais ou mesmo ditos progressivos que, no entanto, seguem atacando seus direitos elementares. No Brasil vimos as desigualdades e a violência machista aumentar significativamente a partir da combinação do governo ultra liberal e genocida do Bolsonaro com a pandemia. Motivos não nós faltam para lutar e, são esses tantos motivos, que nos apontam para a construção de um 08 de Março com o independência de classe, sem ilusões em alianças com setores da burguesia , como aponta o PT e sem limitar nossa luta nos marcos do capitalismo, canalizando tudo para as eleições, como faz a frente ampla (PT, PCdoB e parte do PSOL). Vamos às ruas exigir o Fora Bolsonaro e Mourão já! Avançar na destruição do capitalismo e por fim ao machismo, racismo, lgbtgobia e todo tipo de opressão!”

Marcela Azevedo, trabalhadora da saúde, militante do Movimento Mulheres em Luta e do PSTU

“Rumo a esse 8M, dia internacional de luta das mulheres, que a história remete à organização das mulheres contra o sistema capitalista, convidamos todas e todos a marcharem em São Paulo com o bloco do Polo Socialista Revolucionário contra Bolsonaro, Mourão e Damares, pela revogação integral da reforma trabalhista e pelo direito ao aborto legal, seguro e gratuito. Nós mulheres somos a maioria na fila do osso e do lixo, no trabalho precário e no desemprego. Enfrentamos a misoginia de todo o governo Bolsonaro e os ataques e reformas que ele desfere junto aos governadores, o Congresso e o STF. Enfrentamos a dupla jornada, a terceirização e a enorme diferença salarial em relação aos homens, impostas pela patronal e o capitalismo. As mulheres negras ainda sofrem com as chacinas policiais que matam seus filhos todos os dias. As mulheres trans e travestis sempre no alvo no país que mais mata pessoas trans no mundo. É preciso dar um basta e se organizar em cada local de trabalho, cada local de estudo, pra lutar junto aos nossos companheiros de classe contra a opressão e contra a exploração. Fomos pontas de lança nos momentos históricos decisivos como a Revolução Russa, protagonizamos a Maré Verde na Argentina, fomos linha de frente contra o golpe em Myanmar, contra o golpe no Brasil e de inúmeras greves da saúde, da educação, dos transportes e de terceirizadas e agora, seremos linha de frente internacionalmente em dizer: Não à guerra na Ucrânia! Fora as tropas russas! Abaixo a OTAN e as sanções imperialistas! Por uma Ucrânia independente, operária e socialista! Somos a maioria da classe trabalhadora e só podemos confiar nas nossas próprias forças, em aliança com a juventude, com os negros, indígenas e LGBT. Nenhuma saída de conciliação de classes, como quer o PT e o Lula que agora se alia com Alckmin, reconhecido figurão da direita, inimigo dos trabalhadores e das mulheres, pode responder os anseios de libertação das mulheres. O PT que já teve 14 anos no governo, sem legalizar o aborto, vetando kit anti-homofobia nas escolas, governando com a direita e com a bancada evangélica, abrindo o caminho do golpe, enquanto os bancos lucravam "como nunca antes nesse país", não pode ser a aposta do movimento de mulheres e não podemos deixar que esse 8M vire um palanque eleitoral. A direção do movimento de mulheres e a CUT e a CTB, duas das maiores centrais sindicais do país, precisam romper com a paralisia e pacificação e parar de dividir as lutas da classe trabalhadora e dos setores oprimidos, dando vazão à enorme potência da luta das mulheres e a cada processo de mobilização operária que surge, fazendo com que os capitalistas paguem pelas crises sanitária, econômica e social.”

Fernanda Peluci, metroviária, militante do grupo de mulheres Pão e Rosas e do MRT




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