sábado 13 de agosto de 2016 | Edição do dia
Após a publicação da matéria que viralizou na internet, e da denúncia sobre a mesma situação na AlmaViva de Aracaju, várias pessoas que trabalham na AlmaViva em Belo Horizonte estão relatando os abusos que sofrem no cotidiano do trabalho precário.
Um trabalhador relatou para o Esquerda Diário que "as horas extras já são chamadas pelos operadores de ’horas bestas’. Porque os supervisores usam formas de persuadir as pessoas e depois que a gente faz tem que esperar três meses para receber, e ainda por partes porque cada hora feita é paga apenas após três meses."
Ja outras duas trabalhadoras denunciaram que "a gente não pode sair de pausa particular, nem para ir no banheiro. Os supervisores ficam em cima e ameaçando dar advertência e suspensão (que desconta do dia do salário) se a gente for na pausa particular", "e ainda deslogam a gente por isso, isso não pode!".
Além disso outra operadora relatou que várias vezes ficou sem receber o auxilio transporte por culpa da empresa.
As várias denúncias (em apenas dois dias) mostram que essa realidade atinge a muitas pessoas que trabalham lá e são formas da empresa explorar aos trabalhadores. Denuncie, compartilhe no Facebook e nos grupos do Whatsapp. "Temos que brigar mesmo pelos direitos", disse um outro trabalhador, após as matérias. Se ninguém ficar sabendo que isso existe essa situação nunca vai acabar.