Em dia de paralisação nesta quinta, 31, servidores municipais de Santo André pararam o centro da cidade em protesto contra o arrocho salarial promovido pelo prefeito Paulo Serra (PSDB)
quinta-feira 31 de março de 2022 | Edição do dia
Foto: reprodução / CUT SP
Os servidores municipais de Santo André, categoria que tem forte presença de trabalhadores da educação e da saúde, paralisaram as suas atividades nesta quinta, 31 e, no meio da tarde, pararam as ruas do centro de Santo André contra o arrocho salarial promovido pela prefeitura de Paulo Serra (PSDB).
Foto: CNTE Brasil
A maioria da população tem sentido na pele os efeitos corrosivos dos aumentos dos preços dos combustíveis, do gás de cozinha, dos alimentos, da energia elétrica, entre outros produtos e serviços essenciais. Frente aos índices galopantes da inflação, no município de Santo André, o prefeito Paulo Serra (PSDB) propôs um reajuste parcelado dos salários, sendo 3% a ser pago a partir de maio e 4% a partir de setembro deste ano, o que não chega nem perto de repor a perda salarial para a inflação que, segundo o sindicato dos servidores, já teria ultrapassado os 18%.
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Diante dos ataques de governos como o de Bolsonaro, Zema (MG), Paes (RJ), Paulo Serra, é preciso batalhar para a unidade dos processos de que já começam a se expressar em vários lugares do país, onde professores e trabalhadores da educação em MG e os garis no RJ estão na dianteira construindo fortes greves.
Todo apoio aos servidores municipais de Santo André, que fizeram nesta quinta uma paralisação e manifestação no centro da cidade contra a corrosão de seus salários pela inflação! Contra o arrocho salarial do Paulo Serra (PSDB), professores de MG e garis do RJ apontam o caminho!
— Maíra Machado (@MairaMRT) March 31, 2022