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CRISE NO RIO DE JANEIRO | Pezão completa 20 dias de atraso no salário de servidores do Rio

A condição dos servidores públicos do Rio de Janeiro não mostra nenhum sinal de melhora: depois de meses de atrasos e não pagamento de salários, Pezão diz que quinta-feira poderá dizer a real situação em torno da possibilidade de quitar as dívidas.

quarta-feira 20 de setembro de 2017 | Edição do dia

FOTO: Foto: Marcelo Camargo/ABr

Há 20 dias, os salários dos servidores públicos do Rio de Janeiro está atrasado e o governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, irá aguardar até quinta-feira, para obter uma previsão se quitará as dívidas com os trabalhadores ativos, pensionistas e aposentados. Tal previsão será realizada por parte dos técnicos responsáveis pela arrecadação do Estado.

A dívida de Pezão com os servidores está em R$ 486,7 milhões e caso não seja paga pelo governador, há a promessa de que será apresentada pelo menos uma agenda com datas para depósitos dos salários atrasados. Apenas algumas categorias do serviço público carioca receberam seus salários, sendo elas aqueles vinculados à ’Segurança’ Pública, dos ativos da Educação, do Proderj e ligados à Secretaria de Fazenda e Planejamento.

Uma situação que se arrasta a muito tempo

Os servidores públicos do Rio de Janeiro já vem enfrentando dificuldades com o pagamento de seus salários há um bom tempo. Em junho deste ano, por exemplo, algumas categorias receberam apenas 700 reais referentes ao pagamento do mês de abril. Além disso, o pagamento realizado em junho era referente aos salários de abril, sendo assim, os servidores públicos vem enfrentando a dificuldade de se manter numa cidade tão cara quanto o rio de janeiro há bastante tempo.

Na mesma época, assim como observado no mês de setembro, os únicos que não tiveram seus salários cortados pelo governador foram os policiais, que são uma mão de obra extremamente necessária para o governo continuar defendendo as suas propriedades e reprimindo a população negros e pobres nas favelas do Rio, contando também com a força do exército desde julho deste ano.

Para os trabalhadores, nem ao menos seus salários.

Devido ao atraso e ao caos instalado na vida dos servidores, alguns sindicatos chegaram até mesmo a distribuir alimentos, mostrando a situação absurda de humilhação que o governo de Pezão está expondo os trabalhadores. É importante que toda ajuda aos trabalhadores devastados sob a gestão de Pezão seja fornecida, principalmente por parte dos sindicatos, e é ainda mais imprescindível que os sindicatos ajudem os servidores a lutarem efetivamente, se organizando contra os ataques para impor que a conta da crise não seja despejada na folha de pagamento dos trabalhadores.

A situação a qual estão expostos os servidores públicos do Rio de Janeiro é absurda, sendo cada dia mais evidente a necessidade de mobilização dos trabalhadores. É preciso se organizar para não permitir que os governos e os empresários, tanto de Pezão quanto de Temer, coloquem cada vez mais os trabalhadores e a juventude na situação em que se encontram. Expõem os servidores à situações de fome e miséria, mas enquanto isso Pezão não




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