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UNICAMP | Pela reintegração e os direitos de Sidney, demitido por falar na assembleia da Unicamp

Em 2019 quando ocorria a assembleia universitária em que a então reitoria de Marcelo Knobel se pronunciava em favor de “mostrar a unidade universitária” em torno de “um ideal comum”. Entretanto, essa “unidade” não apenas não contou com a participação dos trabalhadores terceirizados que tiveram de trabalhar mais, como resultou na demissão do único terceirizado que ousou falar nesse espaço, o cipeiro Sidney Silva.

segunda-feira 14 de junho de 2021 | Edição do dia

Nesse mesmo momento, em 2019, ocorria a demissão de 330 terceirizados da Unicamp, que inclusive não foram nem convidados para participar da assembleia, uma vez que para a então reitoria de Knobel não são considerados trabalhadores.

Na quarta (08) ocorreu o julgamento que tratava de sua demissão. A audiência foi adiada por mais de um ano. Impossibilitando que Sidney tenha seus direitos e a possibilidade de sua reintegração, o que se agrava no momento de crise que vivemos.

Esse ano já começou com denúncias de péssimas condições de trabalho no CAISM e HC com os terceirizados, além da ameaça de demissão de mais de 300 terceirizados. O novo reitor, Tom Zé, já falava em seu programa para as eleições reforçar a terceirização, citando a creche da Dedic.

Desde a juventude Faísca e o Esquerda Diário, desde sua demissão viemos lutando em sua defesa e de todos os terceirizados, contra a precarização e lutando pela sua efetivação de todos os trabalhadores sem necessidade de concurso público. Essa campanha deveria ser levada a frente também pelo STU, o DCE e os demais movimentos de esquerda na universidade. Batalhando pela unidade dos efetivos e dos terceirizados e da juventude com os trabalhadores.




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