Auditoria realizada pela CGU aponta que houve pagamento antecipado por máscaras e ausência de comprovação de recebimento dos produtos.
sábado 9 de outubro de 2021 | Edição do dia
Foto: Sergio Lima/AFP
No mesmo relatório que apontou ausência de comprovação da entrega pelo Ministério da Saúde de quase 5 mil respiradores que custaram R$ 273,3 milhões aos cofres públicos, agora também mostra que irregularidades similares ocorreram na compra de máscaras durante um dos auges da pandemia, em abril de 2020.
Foram compradas 200 milhões de máscaras cirúrgicas e 40 milhões de máscaras KN95, custando, cada lote, R$ 345,85 milhões de reais.
O Ministério da Saúde pagou, segundo o relatório, R$ 193,4 milhões antecipados à empresa que cuidava do fornecimento das máscaras à época, mas não comprovou o recebimento de tais produtos.