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PALESTINA SOB ATAQUE | Faísca: Com o povo palestino pelo fim da ofensiva colonialista e terrorista de Israel

Os bombardeios e a ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza, apoiados por Bolsonaro e Biden, já causaram centenas de mortes, incluindo mais de 29 crianças palestinas. A juventude Faísca se soma e convoca às manifestações que ocorrerão no Brasil. Sejamos milhões no mundo todo contra a política criminosa de ocupação e limpeza étnica de Israel e em defesa do povo palestino.

Faísca Revolucionária@faiscarevolucionaria

sexta-feira 14 de maio de 2021 | Edição do dia

O Estado de Israel acaba de lançar uma gigantesca série de ataques aéreos e terrestres contra a Faixa de Gaza, com risco de uma nova invasão militar. Em menos de três dias já assassinaram mais de 120 pessoas, entre elas 29 crianças. Um massacre com objetivos colonialistas e de limpeza étnica, apoiado pelo imperialismo norte-americano, europeu e por Bolsonaro.

Nós da juventude Faísca e do Esquerda Diário estivemos presentes no ato em solidariedade ao povo palestino no Rio de Janeiro e nos somamos e convocamos as manifestações que ocorrerão em outras cidades do Brasil. Somemos nossa voz junto às de milhões que em todo o mundo se solidarizam com o povo palestino!

Escadaria da ALERJ. Confira aqui mais imagens do ato de solidariedade ao povo palestino no Rio de Janeiro.

A nova onda de agressões vem após a tentativa de desalojar diversas famílias palestinas em Sheikh Jarrah e outros bairros do Leste de Jerusalém, em prol da construção de novas colônias, bem como após atos de grupos ultranacionalistas que gritavam “morte aos árabes”, do acionamento de tropas militares e do cercamento de locais religiosos da comunidade muçulmana, utilizando da pandemia como pretexto (enquanto é tolerado todo tipo de infrações sanitárias por parte dos judeus ultraortodoxos).

Essas agressões desencadearam as manifestações mais importantes do povo palestino nos últimos anos. No Leste de Jerusalém, a repressão já deixou centenas de feridos. Nós da juventude Faísca apoiamos essas manifestações e repudiamos a repressão e as prisões. A ofensiva atual é comparada à de 2014, quando 3.000 palestinos foram assassinados.

Todos os episódios mencionados são a mais recente demonstração de uma política de anexação e limpeza étnica por parte do Estado sionista de Israel, que cerceia progressivamente o território dos palestinos e os condena a viver em guetos divididos e vigiados pelas forças militares israelenses, com a benção do imperialismo estadunidense, seja de Trump ou Biden, e a consequente legitimação de Bolsonaro.

O ano de 2020 bateu o recorde da década em construção de novos assentamentos sobre território palestino, com a autorização de mais de 12 mil novas habitações para colonos na Cisjordânia. No caso do Leste de Jerusalém, já são mais de 200 mil pessoas instaladas nesses assentamentos, enquanto os bairros palestinos sofrem a superlotação e a ameaça de demolição. A isso se soma o cerco criminoso sobre Gaza, transformada em uma prisão à céu aberto, e a repressão contra as manifestações de 2019 (que deixaram mais de 250 mortos).

Saiba mais: Israel, um Estado fundado sobre a limpeza étnica da Palestina

Um dos últimos capítulos dessa política de anexação é o “acordo do século”, assinado por Netanyahu e Trump, que busca dar um salto na colonização, incluindo a apropriação do Vale do Jordão, e que foi suspenso, mas não abandonado. Joe Biden continua a política de alianças de Trump, ao ponto de manter a embaixada norte-americana em Jerusalém. Agora, os EUA e a União Européia fazem condenações genéricas contra a violência, somente para encobrir as raízes do conflito e igualar os bombardeios criminosos do sionismo - com um dos exércitos mais potentes do mundo, exportador de tecnologia de segurança e monitoramento - com a resistência do povo palestino.

No Brasil, Bolsonaro, sua família e os grupos empresariais e evangélicos ao lado dele são apoiadores direto de Israel e cúmplices dos ataques contra o povo palestino. O governo e o exército brasileiros se servem dos serviços de inteligência e são parceiros de Israel na compra de armas e tecnologia de segurança e vigilância, garantindo lucros enormes à indústria sionista para reprimir a oposição política, os trabalhadores e a população pobre do Brasil.

Apoiamos as manifestações de solidariedade que acontecem por todo o mundo e denunciamos a política de restabelecimento de relações com Israel por parte das burguesias árabes, bem como a política de cooperação por parte da Autoridade Palestina, que recentemente vem retomando os acordos de segurança com as forças sionistas. É urgente alastrar a defesa do povo palestino o máximo possível.

Reivindicamos o direito de retorno do povo palestino ao seu território histórico e a liberdade de todos os presos políticos. Sem confiança no Hamas, que faz do povo palestino refém, a atual crise humanitária na região reforça a necessidade de acabar com o Estado sionista de Israel através dos métodos de luta da classe operária, que é multiétnica e internacional, e erguer em seu lugar um Estado laico e socialista.

Abaixo os bombardeios contra o povo palestino

Abaixo a política de colonização e “limpeza étnica” do sionismo

Liberdade para os presos palestinos

Contra Bolsonaro, o imperialismo e seu apoio ao sionismo

Pelo direito à autodeterminação do povo palestino e pelo retorno incondicional de seu território histórico

Confira os locais dos atos de solidariedade que ocorrerão no Brasil:

  • São Paulo | 15 de maio, 15 horas, carreata com concentração no restaurante Al Janiah.
  • Brasília | 15 de maio, 9 horas, ato com concentração na embaixada da Autoridade Palestina.
  • Porto Alegre | 15 de maio, 14 horas, ato com concentração no Arco da Redenção.
  • Recife | 15 de maio, 10 horas, carreata com concentração na Rua da Aurora, em frente ao monumento Tortura Nunca Mais.
  • Curitiba | 15 de maio, 17 horas, ato com concentração na praça Santos Andrade.
  • Manaus | 15 de maio, 15 horas, ato com concentração no Porto de Manaus (centro).

Confira a entrevista do Esquerda Diário à comunidade palestina do Rio de Janeiro, no ato em repúdio aos bombardeios de Israel contra Gaza




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