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29M | "Esse dia 29 tem que ser só início, as manifestações precisam seguir", diz estudante da UnB

A manhã deste 29 de Maio foi marcada por milhares de jovens estudantes e trabalhadores, mulheres, negros e LGBTQI+ tomando as ruas do país contra Bolsonaro e seus ataques, como o corte bilionário no orçamento da educação, aprovado por Câmara e Senado golpistas. Luiza Eineck, estudante de Gestão de Políticas Públicas da UnB e militante do coletivo Faísca - Juventude Anticapitalista e Revolucionária, esteve presente na manifestação em Brasília.

sábado 29 de maio de 2021 | Edição do dia

Para o Esquerda Diário, Luiza disse:

O corte orçamentário sancionado por Bolsonaro e aprovado pela Câmara e pelo Senado golpistas nas universidades fez estourar na juventude e também em diversos setores da sociedade, que estiveram nas manifestações deste 29 de Maio em várias cidades do país, o descontentamento nas ruas. Em Brasília, milhares de estudantes e trabalhadores tomaram as ruas para enfrentar o governo Bolsonaro e os militares que assim como congresso, STF e governadores são responsáveis pela crise econômica e sanitária que vivemos.

Veja também: Faísca UnB no 29M contra os cortes e pelo Fora Bolsonaro, Mourão e militares!

Nós da Juventude Faísca acreditamos que para conseguir enfrentar essa situação precisamos nos unir com os trabalhadores, estando ao lado dos terceirizados, que com os estudantes bolsistas, da residência, são os setores mais afetados por esse corte de verbas, com possibilidade de ficarem sem salários pela quebra de contratos. Todos os trabalhadores terceirizados deveriam ser efetivados sem a necessidade de concurso público.

Que esse dia 29 seja só o início da nossa luta, as manifestações precisam seguir. Por isso é fundamental que a UNE (União Nacional dos Estudantes) e as centrais sindicais saiam do imobilismo e chamem assembleias em cada local de trabalho e estudo para organizar um plano de lutas unificado. Não podemos confiar no STF, no Congresso Nacional, nesse Judiciário que ataca as mulheres e que vem passando todos os ataques, as reformas, as privatizações e os cortes. Quando convém, eles se unem para nos atacar.




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