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UNIDADE DE CLASSE | E se metroviários e estudantes das federais unificarem sua luta?

Frente ao desastre do combate à pandemia no Brasil - quase 440 mil mortes por Covid, aumento da fome, desemprego e repressão pelas mãos da polícia - é preciso uma saída independente, onde trabalhadores e juventude, junto aos movimentos sociais como de negr@s, de mulheres e LGBTQI+, podem se unir para fazer com que sejam os capitalistas que paguem por essa crise!

quarta-feira 19 de maio de 2021 | Edição do dia

Aforte greve dos metroviários de São Paulo é um importante foco de resistência contra os ataques que querem os grandes empresários e o governo passarem por cima de nossas vidas. Assim como fazem com a juventude, quando os reacionários Bolsonaro e seu ministro da educação, o pastor Milton Ribeiro, atacam as universidades federais, diminuindo orçamentos e ameaçando fechamentos, como no caso da UFRJ, tudo para garantir o teto dos gastos e o pagamento da dívida pública aos banqueiros, além de manter intactos os privilégios de políticos, juízes e militares.

Neste dia, enquanto o ex-ministro da saúde, Eduardo Pazzuelo, mentia em seu depoimento na CPI da Covid, a grande mídia foi obrigada a dividir a pauta para cobrir com seus ataques à greve dos metroviários. Greve essa que pode se tornar um grande exemplo para os trabalhadores, que, diferente do que a mídia diz, se mostraram, nas portas fechadas das estações, a favor dos grevistas. Diferente do que Doria e os golpistas querem inventar, nenhum trabalhador que luta está ali por privilégios.

Durante a madrugada, setores da juventude se somaram aos piquetes nas portas das estações, como a juventude Faísca do MRT, mostrando seu apoio e reivindicando a unidade entre estudantes e trabalhadores, que é estratégica para enfrentarmos os ataques de Doria, Bolsonaro e todo esse sistema podre do golpe institucional, que abarca desde os negacionistas do governo federal, mas também Congresso, governadores, prefeitos, parlamentares e o STF e judiciário.

Por isso, é fundamental essa unidade que pode enfrentar todas as reformas e os cortes que querem implementar sob nossas costas. Os metroviários mostram o exemplo de luta contra a retirada de direitos e ameaças de privatizações, e essa luta precisa inspirar e incendiar a juventude contra os cortes da educação. Somos, trabalhadores e juventude, aliados estratégicos contra as misérias que querem nos impor.

Veja também: Diretora do Sindicato dos Metroviários explica motivos da greve e pede apoio de todo povo.

Que a esquerda fortaleça essa luta se solidarizando e atuando, não por saídas por dentro desse regime golpista, mas sim pela construção de uma grande luta da nossa classe, assim como mostram os metroviários, exigindo que as grandes centrais sindicais, como a CUT e a CTB - dirigidas pelo PT e PCdoB respectivamente - cerquem de solidariedade os metroviários e saiam dessa paralisia e política eleitoral de esperar 2022.

Para o próximo dia 29 de maio está sendo convocado um dia nacional de mobilização contra os cortes. É necessário que essa data seja construída massivamente nas universidades, com a UNE convocando assembleias onde os estudantes tenham voz e voto para decidir sobre os rumos de sua luta. A oposição de esquerda precisa se somar a essa exigência e dar exemplo nas diversas federais onde dirige CAs e DCEs convocando espaços assim. As centrais sindicais e sindicatos também devem construir essa data em cada categoria. É com a auto-organização desses setores - trabalhadores, juventude e movimentos sociais - que podemos derrubar esse regime do golpe institucional e todo seu plano de ataques e fazer com que sejam os capitalistas que paguem por essa crise.

Veja aqui: Por assembleias com voz e voto para organizar os estudantes das federais contra os cortes!

Fazemos um chamado a todes que se revoltam com esse sistema de miséria e que anseiam uma vida liberta de todo tipo de exploração e opressão para que participem da plenária nacional aberta da Faísca e do Pão e Rosas: “Abaixo os cortes! Fora Bolsonaro, Mourão e golpistas! Que os capitalistas paguem pela crise!”, neste domingo, 23/05, às 16h. Se insvreva pelo link: http://bit.ly/plenariafaisca

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