×

Nesse dia 8 de março, marcado pela pandemia e pelo desemprego recorde, vemos uma estatística que escancara as imensas desigualdades de gênero no país: enquanto o desemprego no país é de 14,2%, entre as mulheres chega a 17,2%, 45% acima da média masculina, de 11,9%.

segunda-feira 8 de março de 2021 | Edição do dia

O dia 8 de março, dia internacional da mulher, tem de servir para lembrar a gente como a desigualdade de gênero ainda é imensa no país. Na questão do desemprego não é diferente. Enquanto o índice Caged, que mede os empregos de carteira assinada, somou 142 mil empregos positivos no ano, entre as mulheres, foi registrada queda de 87 mil empregos formais.

Os dados de emprego geral são piores ainda. Enquanto o desemprego geral subiu a 14,2%, maior taxa da série histórica, entre as mulheres o índice foi de 17,2%, 45% acima da média masculina de 11,9%.

Com a crise, os capitalistas querem descarregar o custo nas costas dos trabalhadores, e principalmente de nós mulheres, que somos a maioria da classe trabalhadora e também onde se concentra os setores mais precários. Por isso, nesse 8 de março, temos que nos armar do feminismo socialista, como foi discutido na plenária nacional do Pão e Rosas, que reuniu mais de 1000 pessoas no sábado.




Comentários

Deixar Comentário


Destacados del día

Últimas noticias