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terça-feira 21 de abril de 2015 | 01:46

Amanda Bueno, 29 anos, ex dançarina dos grupos Jaula das Popozudas e Gaiola das Popozudas foi mais uma vítima dos altos números de feminicídos no país. Imagens gravadas pelas câmeras de segurança instaladas pelo marido dela, três dias antes do crime, mostram como Milton Severiano Vieira, 32 anos, assassinou brutalmente a esposa.

Tudo começou com uma discussão em frente à casa deles, na Posse, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. Passou para uma agressão, Vieira derruba Amanda no chão e bate com a cabeça dela, em seguida atira por várias vezes na cabeça da ex dançarina, com uma pistola. Ela já está morta quando ele troca de arma e atira mais cinco vezes com uma escopeta calibre 12. As imagens são chocantes e ao menos tempo revoltantes. Ele foi preso na quinta-feira, dia 16, e indiciado por feminicídio.

A lei foi sancionada no mês de março e considera como feminicídio, crimes decorrentes de “violência doméstica e familiar” ou crime de “discriminação de gênero”. Mas a aprovação de uma lei é ainda insuficiente para acabar com todo o machismo e opressão as mulheres que é estrutural na sociedade e do qual Amanda é mais uma vítima.

Após matar Amanda, Vieira roubou o carro do vizinho, um policial militar, chegando a disparar com a escopeta para intimidá-lo. Horas depois ele capotou com o veículo e ficou preso às ferragens. Ele foi preso com uma pistola e a escopeta que usou no crime, além de outras duas pistolas e um revólver. O assassino tinha porte de armas intramuros - só poderia usá-las dentro de casa.

Na delegacia contou a polícia que a mulher havia descoberto que ele mantinha um caso extraconjungal. Vieira já havia sido autuado outras duas vezes por violência doméstica. O corpo de Amanda foi enterrado no domingo, dia 19, no Cemitério Municipal de Trindade, na Região Metropolitana da Goiana, cidade onde moravam sua mãe e sua filha.




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